Este vem sendo um ano bastante desgastante para mim, é a última etapa da minha graduação e as correrias com TCC me consomem. Muitos prazos para cumprir, coisas para escrever e depois corrigir. No fim do dia, não resta muita coisa além de um corpo cansado. Não posso dizer que isso é o que eu gostaria de estar fazendo aos 20 anos de idade, mas sempre imaginei que isso era o que eu faria, no fim das contas. Mas me sinto bem em saber onde cheguei. O caminho daqui pra frente é longo, eu sei, mas gosto de concluir etapas, encerrar ciclos. Me dá a sensação de que estou progredindo.
De qualquer modo, 3 meses sem postar é bastante tempo, mas dessa vez, não culpo minha rotina. Aliás, culpo sim. Não ter horários livres já é uma boa justificativa, mas não quero ser injusto. Recentemente percebi que eu tenho sido meu principal obstáculo. Como artista, aprendi a respeitar meu senso crítico, mas nunca aprendi a domina-lo e as vezes ele me consome, e me faz acreditar que as coisas que faço não são suficientemente boas, que as minhas ideias não são boas, ou que existem erros demais para serem consertados. Dai eu simplesmente paro. É como se eu amarrasse as minhas mãos com uma corda e esparasse que o nó se desfizesse sozinho.
Todavia, estes pensamentos vem e vão sem muita explicação. Hoje eles foram. Com as férias da faculdade, também terei algum tempo, então pretendo retomar as coisas por aqui.
Decidi começar com este desenho que fiz mês passado, é uma releitura do primeiro Arcano do Tarot Universal de Waite, O mago.
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